Gilmar tinha 41 anos e era sócio da empresa com a sua esposa | Fotos: Divulgação
Sábado, 26 de abril de 2025
Por Vinni Maciel/O Vale News

No início da noite da quinta-feira (24), Gilmar Rodrigues Chaves, 41 anos, foi baleado na cabeça por uma arma calibre 12, dentro da empresa Tavares Segurança, no bairro Universitário, na cidade paranaense de Cascavel.

Segundo informações da Polícia Militar do Paraná, Gilmar, que também era sócio, foi até a sede da empresa, na Rua Oliva, para verificar uma possível tentativa de invasão ou assalto. A Polícia Militar e a Polícia Civil foram acionadas e enviaram diversas equipes ao local.

A ação durou mais de quatro horas e envolveu, além da Polícia Militar e da Polícia Civil, o Pelotão de Choque e um helicóptero Falcão, da Polícia Militar, que realizou patrulhamento aéreo no entorno.

Dentro da empresa estavam os dois seguranças suspeitos, além de Gilmar, que apresentava um ferimento na cabeça causado por um tiro de calibre 12, compatível com as armas utilizadas na empresa de segurança. No local do crime, os dois suspeitos ofereceram resistência, o que exigiu uma intervenção policial mais intensa, resultando em uma intensa troca de tiros; no total, foram disparados mais de 30 tiros.

Após tiroteio que assustou os moradores, as forças de segurança conseguiram entrar na sede, obrigando os dois suspeitos, cujos nomes e idades não foram revelados, a se renderem.

Um deles já trabalhava na empresa, enquanto o outro estava em seu primeiro dia de trabalho. Ambos foram levados à Delegacia de Polícia Civil para prestar depoimento.

No local do crime, Gilmar estava sem vida devido à gravidade dos ferimentos, sendo recolhido e encaminhado ao necrotério da Polícia Científica de Cascavel, onde passará por exame de necropsia antes de ser liberado para os familiares. Além disso, a arma utilizada no crime e as imagens das câmeras de segurança também foram recolhidas e serão analisadas pela Polícia Civil.

Na manhã da sexta-feira (25), o delegado Fabiano Moza concedeu uma entrevista coletiva informando que uma porção de cocaína foi encontrada no bolso de um dos detidos, que admitiu estar sob efeito da droga há cinco dias. Foi ele quem efetuou o disparo que matou o patrão.

Os dois homens devem passar por audiência de custódia. Eles vão responder por homicídio e por tentativa de homicídio contra os policiais militares. As versões apresentadas serão confrontadas com as imagens das câmeras de segurança do local.

O velório teve início às 18h30 da sexta-feira na Capela A da Acesc e o sepultamento ocorreu na manhã deste sábado (26), às 10h30, no Cemitério Cristo Redentor, no Bairro Guarujá, em Cascavel.

*Com informações Catve, O Paraná e Gazeta do Paraná.
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